terça-feira, 25 de maio de 2010

COMUNICADO

* Artigo publicado no Jornal de Patrocínio no dia 29 de maio de 2010


A ADA - Associação Defensora dos Animais de Patrocínio, foi fundada em 21 de setembro de 2005, fruto da união de pessoas que já trabalhavam, individualmente, em benefício de animais vítimas de maus tratos e abandono.
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O foco do nosso trabalho é a conscientização para o respeito aos animais e o avanço da legislação de proteção e a sua aplicação. Respeitar os animais significa não os sujeitar a sofrimento desnecessário, não os explorar, nem contribuir para a sua exploração.
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A ADA sobrevive de doações, que não são muitas, vendas de camisetas, adesivos, campanhas e bazar de roupas usadas.
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Porém, ultimamente, a ADA vem sofrendo muita pressão por parte da população, sobre o excesso de animais nas ruas. Estão transferindo para nós toda a responsabilidade que compete ao Município de zelar pela saúde pública e bem estar de seus habitantes.
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Com esse pensamento errôneo, muitos querem nos obrigar a aceitar ninhadas de filhotes ou mesmo animais doentes que os próprios donos já não querem mais, descartando-os à própria sorte; numa demonstração de falta de sentimento e desrespeito à vida.
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Diante de toda essa dificuldade, a ADA, através dos seus voluntários e simpatizantes, vem notificar que está fechando seu abrigo de animais por total falta de colaboração e cooperação dos órgãos públicos municipais. Durante este tempo, nunca recebeu qualquer ajuda financeira, medicamentos, ração e, tampouco, apoio humano para facilitar o nosso trabalho.
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Esclarecemos que tentamos por várias vezes através de reunião, uma solução para minimizar o grande e grave problema da superpopulação canina em nossa cidade. A urgência de um projeto sobre castração foi exaustivamente discutido, mas nunca foi levado adiante.
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A ADA não é responsável pela falta de vontade e descaso do Poder Público Municipal!
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Agradecemos a todos aqueles que direta e/ou indiretamente nos ajudaram durante esses anos. Contudo, mais uma vez, queremos contar com a colaboração de vocês com a compra de camisetas e doações, para que, assim, possamos quitar as dívidas já assumidas e, também, para enfrentar novas batalhas.
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Como "soldados" da vida, não abandonaremos nossos fiéis companheiros. Ainda continuaremos lutando, como sempre fizemos, para que, um dia, eles sejam tratados com dignidade e que nós, humanos, os olhemos com a metade do amor que eles nos olham!
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"A civilização de um povo se avalia pela forma que seus animais são tratados." - Humboldt

* Acompanhe o nosso trabalho pelo Blog

Para refletir ...


(foto extraída do site www.projetocel.org.br)

E AINDA DIZEM QUE O PIT BULL QUE É O VIOLENTO!





A VELHICE DE UM CÃO

(autor desconhecido)

"Seu cachorrinho já lhe terá proporcionado muitas alegrias.
Cuide para que ele tenha um final de vida feliz.
Sempre que for possível, deixe que ele permaneça ao seu lado, pois este será, realmente, um dos poucos prazeres que lhe restarão na velhice.
A grande despedida está próxima e ele, por instinto, sabe disto.
É natural que deseje a companhia daquele que aprendeu a amar e respeitar durante toda a vida.
Não o abandone agora!
Ele já não será mais aquele animal bonito de antes.
Seus pêlos começam a cair.
Seu caminhar perderá a elegância e sua cabeça penderá, cansada, sobre suas patas.
Somente seu olhar acompanhará os passos de seu dono.
Lembre-se que, dentro do peito, ele ainda possui aquele coração que vibrará com o som da voz de seu mestre.
E, chegando o fim, não se envergonhe, chore....
Você acabou de perder o mais delicado e fiel dos amigos... o cão!"



POR QUE TEM QUE SER ASSIM?...



CRIANÇA NÃO É CACHORRO

Autor: Dr. José Ricardo Henz - Veterinário (Fortaleza/Ceará)

"É comum as pessoas que possuem animais de estimação, e os tratam com carinho, serem constrangidas com críticas muitas vezes agressivas.
Os donos de bicho, por exemplo, recebem a sugestão de trocar o animal por uma criança pobre.

Quem diz isso pode estar pensando que defende os interesses das crianças carentes, mas na verdade está apenas comparando crianças a cães e gatos.
Compreender as verdadeiras razões da pobreza e do abandono das nossas crianças é complicado.
Fica mais fácil culpar os animais, que não podem defender-se.
Como se ao deixar um cão de estimação morrer de uma virose as crianças passassem a comer melhor.

O problema do menor abandonado tem vários culpados.
As causas primárias são estruturais e não podem ser mudadas por meio de boas intenções ou decretos.
Investimentos em saúde e educação são relegados para segundo plano.
A má distribuição de renda gera a opulência num extremo e a miséria noutro.
O planejamento familiar enfrenta resistência religiosa e de setores ditos nacionalistas, além da indiferença do governo.
O Estado negligencia suas obrigações com o bem-estar social, desviando recursos da educação, saúde, moradia e saneamento básico para investir em mineração, siderurgia, telecomunicações, energia e no sistema financeiro.
Os menores de rua muitas vezes são fugitivos da violência doméstica gerada por pais ou padrastos alcoólatras. Aí está uma longa relação de culpados de duas pernas pela situação das crianças pobres.

Mas há pessoas que entendem que uma criança pobre e um cão têm a mesma necessidade afetiva, revelando sua ignorância, alienação ou má-fé e desprezo pela criança carente a quem dizem defender.
Muitos podem ter condições financeiras para adotar uma criança, mas são incapazes de prover suas necessidades afetivas e segurança emocional.

A maioria dos que adotam um animal visa preencher um vazio em sua vida.
Pessoas idosas, muitas vezes marginalizadas pelas próprias famílias, têm no animalzinho de estimação talvez sua única razão para continuar vivendo.
Há inúmeros registros de gente que superou a depressão graças ao convívio com animais de estimação.
O contato com eles tem sido preconizado como um excelente auxiliar no tratamento de autistas.
Finalmente, não são apenas as dondocas que freqüentam as clínicas veterinárias.
Pessoas humildes passam apertado para levar ao seu bichinho o atendimento médico.

O respeito, o afeto e o cuidado com os animais não eliminam a necessidade de atenção para com o ser humano.
Pelo contrário, aprimoram e complementam a capacidade de nos relacionar com os semelhantes.

RESPEITE TODAS AS COISAS VIVAS, ESPECIALMENTE AS INDEFESAS.
Faça sua parte.
Divulgue este documento.
A NATUREZA AGRADECE !!!"
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Nada é impossível: a história de Sadan!

Sadan foi atendido pelo Dr. Rodolpho (Purina)


God vs Dog: Veja o vídeo!

DEUS E O CACHORRO

Olho para cima e vejo a Deus.

Olho para baixo e vejo meu cão.

É simples soletrar: G-O-D (Deus)

A mesma palavra invertida: D-O-G (cão)

Eles poderiam ficar comigo o dia todo.

Quem vai embora sou eu,

Mas ambos esperam por mim...

E, quando eu volto, dançam com júbilo.

Ambos me amam, não importa o que aconteça.

O Deus divino e o vira-latas canino...

É difícil toda vez que falho,

Mas Deus perdoa. E o cachorro balança o rabo.

Deus pensou e fez o cachorro.

O cachorro reflete uma parte de Deus.

Ora, eu percebi o amor em ambos os lados.

Ele está em todo lugar ...

Amém.

Au-Au

Olho para cima e vejo a Deus.

Olho para baixo e vejo meu cão.

E em minha fragilidade humana,

Não posso igualar o amor deles por mim!

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(Letra, música e animação: Wendy Franscisco)

domingo, 23 de maio de 2010

Oração do Cavalo ...



Após ler essa linda e comovente oração do cavalo...
Temos que compartilhar com vocês, defensores dos animais, este triste acontecimento.

A ADA foi chamada para socorrer um cavalo que havia sido abandonado pelo seu dono por já estar velho, fraco e doente, no meio da estrada.
A Michele compareceu ao local e levou veterinário, porém o encontrou já agonizando. Seu estado de desnutrição era alarmante e os carrapatos já comiam suas feriadas... estava todo esfolado por tentar se levantar, mas pela fraqueza e por total falta de ajuda, não conseguiu. Ele morreu tão logo chegamos ao local.

Espero que pelo menos ele, antes de morrer, tenha sentido que ainda existiam pessoas que se preocupavam com sua vida!

A polícia também foi acionada e está a procura do 'dono' deste cavalo. Ele sugou todas as energias deste triste animal, o usou para trazer o sustento para o seu lar e, quando ele nao mais lhe era útil, simplesmente o descartou em uma estrada... para morrer de fome, sede e solidão!

Que esse covarde responda perante a Justiça!



sábado, 22 de maio de 2010

PORQUE OS CÃES NAO VIVEM TANTO QUANTO AS PESSOAS?


“Sou veterinário, e fui chamado para examinar um cão da raça Wolfhound Irlandês, chamado Belker.
Os proprietários do animal, Ron, sua esposa Lisa, e seu garotinho Shane, eram todos muito ligados a Belker e esperavam por um milagre.

Examinei Belker e descobri que ele estava morrendo de câncer. Eu disse à família que não haveria milagres no caso de Belker, e me ofereci para proceder a eutanásia para o velho cão em sua casa.
Enquanto fazíamos os arranjos, Ron e Lisa me contaram que estavam pensando se não seria bom deixar que Shane, de quatro anos de idade, observasse o procedimento. Eles achavam que Shane poderia aprender algo da experiência.
No dia seguinte, eu senti o familiar “aperto na garganta” enquanto a família de Belker o rodeava.
Shane, o menino, parecia tão calmo, acariciando o velho cão pela última vez, que eu imaginei se ele entendia o que estava se passando.
Dentro de poucos minutos, Belker foi-se, pacificamente.

O garotinho parecia aceitar a transição de Belker, sem dificuldade ou confusão.
Nós nos sentamos juntos, um pouco após a morte de Belker, pensando alto sobre o triste fato da vida dos animais serem mais curtas que as dos seres humanos.
Shane, que tinha estado escutando silenciosamente, disse: "Eu sei porque."

Abismados, nós nos voltamos para ele.
O que saiu de sua boca, me assombrou. Eu nunca ouvira uma explicação mais reconfortante.

- "As pessoas nascem para que possam aprender a ter uma boa vida, como amar todo mundo todo o tempo e ser bom, certo?"
O garoto de quatro anos continuou...

Bem, cães já nascem sabendo como fazer isto, portanto não precisam ficar por tanto tempo."


(autor desconhecido)

"Mas é preciso ter força, é preciso ter raça ..."

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Abandono

* Artigo publicado no Jornal de Patrocínio em 02-05-09
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Até onde pode chegar a covardia e a falta de amor do ser chamado "Humano"?
Na semana passada, uma cadela foi encontrada à míngua, totalmente debilitada, perto do seu filhote, que insistia em ficar junto de sua mãe.
Esta infeliz foi abandonada porque outro cachorro chegou e tomou o seu espaço na casa e no coração do seu dono.
Depois de ser levada para uma clínica veterinária, para tentar reverter o grave quadro de inanição, a cadelinha não resistiu e morreu. Seu filhote continuou ao seu lado até o último instante.
Fica a pergunta: ela morreu pelos maus tratos encontrados na rua ou de tristeza por ter sido jogada fora por seu "melhor amigo"?
Revoltante é saber que este caso relatado é apenas mais um dentre os vários que acontecem diariamente, em decorrência da falta de consciência e piedade daqueles que abandonam seus animais, muitas vezes companheiros de toda uma vida.
A ADA - Associação Defensora dos Animais, diante de episódios como este, por não ter apoio de grande parte da sociedade e, tampouco, do Poder Público Municipal, tem suas ações limitadas e, muitas vezes, não consegue socorrê-los a tempo.
AJUDE-NOS A AJUDÁ-LOS! Seja mais um pela luta em defesa dos animais.
(Wilma N. Nunes)


(Esta é a foto do filhote. Ele foi adotado!)
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O CÃO NUNCA ABANDONA O DONO. BEIJA A MÃO QUE NÃO TEM COMIDA PARA LHE OFERECER

George Graham Vest


"O único amigo absolutamente altruísta que o homem pode ter neste mundo egoísta, o único que nunca lhe abandona, o único que nunca se prova ingrato ou falso é seu cão.

O cão de um homem permanece a seu lado na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença.
Ele dormirá no chão frio, onde os ventos gelados do inverno sopram e a neve cai intensamente, só para poder estar perto, ao lado do dono.
Ele beijará a mão que não tem comida alguma para oferecer.
Lamberá as feridas e machucados que surgem em um encontro com a rispidez do mundo.
Guardará o sono de seu pobre dono como se ele fosse um príncipe. Quando todos os outros amigos o abandonam, ele permanece.

Quando a riqueza vai embora e a reputação se estraçalha, ele é tão constante em seu amor quanto o Sol em sua jornada pelos céus.

Se o destino conduz o dono à marginalidade no mundo, sem amigos e sem lar, o fiel cão não pede mais privilégios do que o de acompanhá-lo, guardá-lo contra o perigo, lutar contra seus inimigos.

E, quando chega a última de todas as cenas, e o fim leva o dono em seu abraço, e todo o seu corpo está deitado no chão frio, não interessa se os outros amigos seguem o seu caminho. Ali, ao lado do túmulo, o nobre cão será encontrado com a cabeça entre as patas, os olhos tristes mas abertos, em completo alerta, fiel e verdadeiro até mesmo na morte"



(foto extraída do site www.animaisos.org)

Entendendo olhares...

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"Ser Veterinário não é só cuidar de animais.
É sobretudo amá-los não ficando somente nos padrões éticos de uma ciência médica.
Ser Veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela.
Ser Veterinário é ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, mas principalmente entendê-los e amenizá-los.
É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.
Ser Veterinário é não se importar se os animais pensam, mas sim, se sofrem...
É dedicar parte do seu ser à arte de salvar suas vidas.
Ser Veterinário é aproximar-se de instintos.
É perder medos.
É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo.
Ser Veterinário é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes.
É perder tempo apreciando rebanhos e vôos de gaivotas.
É permanecer descobrindo, através dos animais, a si mesmo.
Ser Veterinário é ser o único capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto.
É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato, cheiro de baias, de curral de esterco.
Ser Veterinário é ter coragem de penetrar em um mundo diferente e ser igual.
É ter a capacidade de aprender gratidões mudas, mas, sem dúvida alguma, as únicas sinceras.
É adivinhar olhares, é lembrar de seu tempo de criança, é querer levar para casa todos os cães vadios sem dono.
Ser Veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos sobre o amor e a vida.
- Todos podemos nos formar em veterinária, mas nem todos nós seremos Veterinários!"



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Queremos agradecer aos veterinário Dr. Bruno de Melo e Dr. Paulo César, da Clínica Veterinária Cães & Cia, pela solidariedade, compreensão e dedicação; emprestando todo o profissionalismo e competência no acolhimento e tratamento destes animais menos favorecidos pela sorte.












Agradecemos também ao Dr. Antônio Limirio (Toninho), da Clínica Boi & Cão de Patos de Minas que sempre nos socorreu com presteza e boa vontade; se colocando à nossa disposição.
Por fazer parte de uma associação protetora, entende a nossa realidade e se faz presente.












Nosso trabalho e o bom resultado dele, depende de pessoas (parceiros mesmo!), que consideramos como anjos da guarda em nossas vidas e na destes pobres seres viventes que lutam arduamente contra todo tipo de maus tratos, descaso, falta de respeito e de caridade.
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Nossa gratidão aos Veterinários: Paulo, Bruno, Raquel, Rodolpho e Toninho
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A batalha de Luddy






Agora eu sou feliz!!!



Este não se resume a um final feliz ... É um começo de uma vida cheia de alegrias ...

ENCONTREI SEU CÃO

"Hoje encontrei seu cão. Não, ele não foi adotado por ninguém. Aqui por perto, a maioria das pessoas já têm vários cães; aqueles que não têm nenhum não querem um cão. Eu sei que você esperava que ele encontrasse um bom lar quando o deixou aqui, mas ele não encontrou. Quando o vi pela primeira vez, ele estava bem longe da casa mais próxima e estava sozinho, com sede, magro e mancava por causa de um machucado na pata.

Eu queria tanto ser você naquele momento em que parei na frente dele. Para ver sua cauda abanando e seus olhos brilhando ao pular nos seus braços, pois ele sabia que você o encontraria, sabia que você não esqueceria dele. Para ver o perdão em seus olhos pelo sofrimento e pela dor por que ele havia passado em sua jornada sem fim à sua procura... Mas eu não era você. E, apesar das minhas tentativas de convencê-lo a se aproximar, seus olhos viam um estranho. Ele não confiava em mim. Ele não se aproximava.

Ele virou as costas e seguiu seu caminho, pois tinha certeza de que esse caminho o levaria a você. Ele não entende que você não está procurando por ele. Ele só sabe que você não está lá, sabe apenas que precisa te encontrar. Isso é mais importante do que comida, água ou o estranho que possa lhe dar essas coisas.

Percebi que seria inútil tentar persuadi-lo ou segui-lo. Eu nem sei seu nome. Fui para casa, enchi um balde d'água e uma vasilha de comida e voltei para o lugar onde o havia encontrado. Não havia nem sinal dele, mas deixei a água e a comida debaixo da árvore onde ele havia buscado abrigo do sol e um pouco de descanso. Veja bem, ele não é um cão selvagem. Ao domesticá-lo, você tirou dele o instinto de sobrevivência nas ruas. Ele só sabe que precisa caminhar o dia todo. Ele não sabe que o sol e o calor podem custar-lhe a vida. Ele só sabe que precisa encontrá-lo.

Aguardei na esperança de que voltasse para buscar abrigo sob a árvore, na esperança de que a água e a comida que havia trazido fizessem com que confiasse em mim e eu pudesse levá-lo para casa, cuidar do machucado da pata, dar-lhe um canto fresco para se deitar e ajudá-lo a entender que agora você não faria mais parte de sua vida. Ele não voltou aquela manhã e, quando a noite caiu, a água e a comida permaneciam intocadas. Fiquei preocupada. Você deve saber que poucas pessoas tentariam ajudar seu cão. Algumas o enxotariam, outras chamariam a carrocinha, que lhe daria o destino do qual você achou que o estava salvando - depois de dias de sofrimento sem água ou comida.

Voltei ao local antes do anoitecer. Não o encontrei. Na manhã seguinte, voltei e vi que a água e a comida permaneciam intactas. Ah, se você estivesse aqui para chamar seu nome! Sua voz é tão familiar para ele. Comecei a ir na direção que ele havia tomado ontem, sem muita esperança de encontrá-lo. Ele estava tão desesperado para te encontrar, que seria capaz de caminhar muitos quilômetros em 24 horas.

Algumas horas mais tarde, a uma boa distância do local onde eu o havia visto pela primeira vez, finalmente encontrei seu cão. A sede não o atormentava mais. Sua fome havia desaparecido e suas dores haviam passado. O machucado da pata não o incomodava mais. Agora seu cão está livre de todo esse sofrimento. Seu cão morreu.

Ajoelhei-me ao lado dele e amaldiçoei você por não estar aqui ontem para que eu pudesse ver o brilho, por um instante sequer, naqueles olhos vazios. Rezei, pedindo que sua jornada o tenha levado àquele lugar que acho que você esperava que ele encontrasse. Se você soubesse por quanta coisa ele passou para chegar lá. E eu sofro, pois sei que, se ele acordasse agora... e se eu fosse você, seus olhos brilhariam ao reconhecê-lo... ele abanaria sua cauda, perdoando-o por tê-lo abandonado!”



(autor desconhecido)
RESGATANDO 'GENTE'!


Precisamos retomar os nossos antigos valores ...
Voltar a cumprimentar e agradecer o nosso semelhante.
Ajudar o próximo, mesmo estando distante.
Dar oportunidades e se desarmar diante dos sentimentos ...
Dar um abraço apertado nas pessoas que você ama e ainda não teve oportunidade de fazê-lo.
Talvez, por toda essa correria do cotidiano, esta busca incessante pela sobrevivência de muitos e fome de poder de outros; o homem se esqueceu que EDUCAÇÃO E DELICADEZA, fazem a diferença.
Estamos vivendo um tempo de truculência sem limites, de falta de amor e apego, crianças sendo vendidas e abusadas; jovens se destruindo com drogas, brigas e se matando na violência do trânsito; marginais roubando vidas, dignidade e o suor de quem trabalha.
Vamos mudar o nosso comportamento e o endurecimento dos nossos corações. Quem sabe, começamos pelos mais fracos? Por aqueles que pedem tão pouco em troca do muito que oferecem?
Exercitando a nossa caridade, poderemos abrandar nossos corações.
Temos muito que aprender com estes "anjos de quatro patas"!
Lembrem-se que estes pobrezinhos também sentem fome, frio e dor. Que só estão por aí abandonados e maltratados porque você permitiu e/ou colaborou. Eles dependem das nossas ações.
Vamos dar as mãos e mudar essa história.
Se cada um fizer um pouco, no final, SEREMOS UM TODO!

ADA - Patrocínio
(Wilma N. Nunes)

NÃO ERA UM ANJO

"O pequeno filhote e o cão mais velho estavam deitados à sombra, sobre a grama verde, observando os reencontros. Às vezes um homem, às vezes uma mulher, às vezes uma família inteira se aproximava da Ponte do Arco-Íris, era recebida por seus animais de estimação com muita festa e eles cruzavam juntos a ponte.

O filhotinho cutucou o cão mais velho: "Olha lá! Tem alguma coisa maravilhosa acontecendo!"
O cão mais velho se levantou e latiu: "Rápido! Vamos até a entrada da ponte!". "Mas aquele não é o meu dono", choramingou o filhotinho; mas ele obedeceu.
Milhares de animais de estimação correram em direção àquela pessoa vestida de branco que caminhava em direção à ponte. Conforme aquela pessoa iluminada passava por cada animal, o animal fazia uma reverência com a cabeça em sinal de amor e respeito. A pessoa finalmente aproximou-se da ponte, onde foi recebida por uma multidão de animais que lhe faziam muita festa. Juntos, eles atravessaram a ponte e desapareceram.

O filhotinho ainda estava atônito: "Aquilo era um anjo?", perguntou baixinho. "Não, filho", respondeu o cão mais velho. "Aquilo era mais do que um anjo. Era uma pessoa que trabalhava em um abrigo de animais."

(autor desconhecido)